segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Saber viver sem ser reconhecido é uma arte

Um fazendeiro coleccionava cavalos e só lhe faltava um de uma determinada raça.
Certo dia descobriu que o vizinho tinha um cavalo dessa mesma raça. Atazanou o vizinho até conseguir comprá-lo.
Um mês depois o cavalo adoeceu. Chamou o veterinário, que disse:
- Bem, o cavalo está com uma virose e precisa de tomar este medicamento durante três dias. Ao terceiro dia voltarei cá, caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava toda a conversa. No dia seguinte, depois do fazendeiro dar o medicamento ao cavalo, o porco aproximou-se e disse:
- Força amigo cavalo! Levanta-te daí, senão serás sacrificado! Mas o cavalo não se conseguia levantar.
No segundo dia, o fazendeiro deu novamente o medicamento ao cavalo. O porco aproximou-se outra vez e disse :
- Vá lá, levanta-te senão vais morrer! Eu ajudo-te a levantar... Upa! Um, dois, três. Nada.
No terceiro dia o fazendeiro deu novamente o medicamento ao cavalo. Quando o veterinário regressou disse:
- Infelizmente vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar todos os outros cavalos.
Quando ambos se foram embora, o porco aproximou-se do cavalo:
- Amigo, é agora ou nunca, levanta-te! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Óptimo, vamos, um, dois, três, mais depressa... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!
De repente o fazendeiro chega, vê o cavalo a correr no campo e grita:
- Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa...Vamos matar o porco para comemorar!

Sem comentários:

Enviar um comentário