Engraçado como as coisas são... esta semana, foi alucinante! Primeiro, foram os três processos que estavam a correr, que simpaticamente me disseram o que eu já estou farto de ouvir: “Sou muito bom e tal, mas há outros candidatos que se aproximam mais do perfil e tal, têm muita pena e tal, mas vão guardar o meu CV para futuras candidaturas e tal, e no entretanto, boa sorte e tal!” Só muda a língua, o discurso é o mesmo. O pior de tudo é que as respostas foram todas no mesmo dia! Parece que combinaram!! E portanto lá me encontrava eu na situação do costume...
No dia seguinte, ligaram-me de outra agência a iniciar um novo processo de candidatura. Como que a vida a lembrar-me que na natureza nada se perde, tudo se transforma!
De qualquer forma já tinha combinado com a Mariana, no Sábado darmos uma volta aqui pelas redondezas a procurar trabalho menos qualificado, mas com processos mais dinâmicos, e que invertessem rapidamente o meu fluxo económico (coisa linda!), e assim foi, iniciamos um périplo (porque foi a pé!) e ao fim de hora e meia era já um garboso “Kitchen Porter” de um qualquer Bistro de Kilburn. Comecei a trabalhar nesse dia, o “meu Patrão” era Turco, os “meus colegas” Um Turco, um Iraniano, e uma Polaca que não tive o prazer de conhecer. As coisas correram normalmente, e devo ter sido um sucesso, porque o “Patrão” disse-me, que tinha grandes planos para mim, e que daqui a seis meses eu seria um dos "Chefs" do restaurante. Comecei logo a imaginar-me de chapéu branco na cabeça, a disputar com o Chefe Silva o prémio “A Frigideira Dourada” atribuído pelas leitoras da revista “Gente”. Mas infelizmente, esse também não seria o meu futuro. Quando me preparava para sair, provavelmente já a sonhar com todas as iguarias que iria confeccionar, escorreguei no chão molhado, e magoei-me na mão! O “patrão” ficou aflito, não sei se genuina preocupação pela minha integridade física, se antevendo já a perda do seu mais brilhante kitchen Porter de sempre. O facto é, que vim para casa, cheio de dores, e no dia seguinte tinha a mão inchadíssima, não conseguia levantar um copo, e a doer horrores! E assim terminou a minha aventura pela restauração, pelo menos por agora!
Mas... “Life goes one!”
segunda-feira, 31 de março de 2008
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