terça-feira, 21 de outubro de 2008

Conclusões

Pois bem, vamos então às conclusões desta aventura britânica:

Em primeiro lugar agradecer à minha prima Mariana que me recebeu em Londres e me acompanhou e ajudou como ninguém. Não foi nada que eu não estivesse à espera, mas é sempre muito bom confirmar que Família é Família!

Os primeiros tempos em Londres foram fantásticos! Foi um descobrir de uma nova sociedade, novos hábitos, novos costumes, enfim quase tudo novo. Em relação a empregos, foi um paraíso… Vinha de Portugal, onde respondia a um anúncio de quando em vez, e de repente, tcham! Cinco a seis por dia! As expectativas eram elevadas. Com o “andar da carruagem” comecei a aperceber-me que se a oferta era muito maior, a procura também teria que o ser, e a dificuldade que sentia em Portugal, em conseguir um emprego para as minhas competências, senti também em Londres.

Certo dia resolvi “arrepiar caminho”, e procurar qualquer coisa. A verdade é que demorei meia hora a consegui-lo! Ok, “kitchen Portter”, mas era um emprego…
Infelizmente a coisa não correu como esperado, e durou apenas um dia. Mas serviu para provar que quando se quer, e se está disposto, não é difícil. Muito diferente do que estamos habituados!

Alargando a procura, a hipótese de sucesso aumentou, e assim que comecei a responder a anúncios de agro-pecuária, não demorou a receber ofertas. Não há fome que não dê em fartura! Acabei por escolher uma vacaria em Gales.

Não me arrependo da escolha. As pessoas eram muito simpáticas; As condições não eram más; O ordenado embora não fosse aquela fartura que se apregoa, não estava mal; O trabalho apesar de duro, era do meu agrado; O País é lindíssimo.
No entanto nada é perfeito, o clima é miserável, chove “a torto e a direito” e é mesmo frio.

Em Agosto resolvi que a aventura terminaria o mais tardar em Dezembro. As saudades começavam a apertar, e o receio do frio agreste levaram-me a tomar esta decisão.

Comecei a responder a anúncios para Portugal, e… rapidamente obtive esta resposta da CEV. A entrevista não era garantia de sucesso, mas como o meu chefe não me permitiu regressar, a decisão não foi difícil!

E portanto, aqui estou eu. Neste momento ainda sem nada de concreto (profissionalmente), mas bastante confiante, e imensamente feliz por estar de novo em “casa”.




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